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A construção do discurso autorizado e performance de influenciadores de futebol: um recorte do canal Flazoeiro e Canal Fabio Azevedo

Por Jerson Pita Dos Santos Júnior

Mestrando em Comunicação Social (PPGCom/UERJ)

As tecnologias permitem que a sociedade tenha ao seu alcance uma ampla gama de interações proporcionadas pela vida contemporânea. Suas transformações encurtaram distâncias e alteraram significativamente a organização social, bem como as construções de sentido resultantes dessas interações, ampliando a discussão sobre o exercício do jornalismo nesse contexto. No cenário atual, permeado pela criação incessante de canais de comunicação, o jornalismo testemunha uma nova forma não apenas de se posicionar no mercado, mas também de consumir produtos audiovisuais, com uma intensa disseminação de informações.

O Relatório Reuters de 2020, por exemplo, aponta que, no Brasil, a busca por notícias em plataformas de redes sociais atingiu a marca de 67%, superando pela primeira vez, desde 2012, quando o relatório começou a ser produzido, a demanda por notícias via televisão, que registrava 66%. O ranking revela que o Facebook lidera a procura por notícias, com 54%, seguido pelo WhatsApp com 48%, YouTube com 45%, Instagram com 30%, Twitter com 17% e Facebook Messenger com 13%.

Nesse contexto de disseminação rápida de notícias nas redes sociais, observa-se um aumento no número de influenciadores digitais, que direcionam seu foco para nichos específicos e se utilizam da paixão pelo esporte, especialmente o futebol, para estimular a formação de grupos e fomentar o sentimento de pertencimento e identificação. Com o elevado volume de informações propagadas, esses agentes se tornam porta-vozes de um segmento do público, consolidando sua posição em uma comunidade virtual. Pierre Lévy (1995), por exemplo, defende a ideia de que:

Os novos meios de comunicação permitem aos grupos humanos pôr em comum seu saber e seu imaginário. Forma social inédita, o coletivo inteligente pode inventar uma ‘nova democracia em tempo real’, uma ética da hospitalidade, uma estética da invenção, uma economia das qualidades humanas (LÉVY, 1995, p.67).

O agrupamento de torcedores, por exemplo, é capaz de criar uma consciência coletiva que reconhece a si mesma no papel do influenciador, por meio de diversas representações nas redes sociais. Essas representações permitem o desenvolvimento de elementos distintos de pertencimento. Esse agrupamento em comunidade pode gerar, além da identificação coletiva inerente, em alguns casos, um senso de pertencimento ao processo de produção jornalística. O receptor se coloca como parte integrante da informação e se sente representado pelo conteúdo exposto por esses influenciadores digitais.

Essas transformações comunicacionais e socioculturais levantam questionamentos sobre as preferências dos torcedores em relação à abordagem das notícias. Um exemplo disso é o canal de maior audiência de um torcedor de futebol no YouTube, Guilherme Pinheiro, de 31 anos, torcedor do Flamengo. Em apenas sete anos, o canal conhecido como “Flazoeiro” ganhou 2,13 milhões de inscritos, utilizando a narrativa da semelhança com o público. Sibilia sublinha a importância do gerenciamento de imagem através da performance e espetacularização: 

É preciso espetacularizar a própria personalidade com estratégias performáticas e adereços técnicos, recorrendo a métodos compatíveis aos de uma grife pessoal que deve ser bem posicionada no mercado. Pois a imagem de cada um é a sua própria marca, um capital tão valioso que é necessário cuidá-lo e cultivá-lo a fim de encarnar um personagem atraente no competitivo mercado dos olhares (Sibilia, 2008, p. 255).

Flazoeiro promove uma cobertura que prioriza o conteúdo e a periodicidade em vez da estética de um programa de notícias. Com uma rotina dedicada à cobertura dos jogos, o canal publicou 26 vídeos categorizados como pré-jogo e pós-jogo ao longo de nove meses (04/03/19 – 23/11/19), durante os 13 jogos do Flamengo na Libertadores de 2019. Com uma média de 69 mil visualizações, os vídeos foram gravados em diferentes locais, como escritório, cabines de imprensa, hotéis, aeroportos e ao redor dos estádios. Flazoeiro possui um terço dos inscritos do canal oficial do Flamengo, a FlaTV (2,1 milhões contra 6,7 milhões, respectivamente), e adota estratégias como interatividade, bom relacionamento com as fontes e presença in loco para consolidar sua posição de destaque no cenário jornalístico.

Outro exemplo de presença digital é o Canal do Fábio Azevedo, jornalista desde 1999 e professor universitário desde 2003, com experiência na mídia tradicional, incluindo passagens pelo Sistema Globo de Rádio, Estadão/ESPN, Bradesco Esportes FM, Jornal O Globo, TV Bandeirantes, ESPN e Canais Fox Sports, entre outros. Fábio segue uma trajetória contrária à produção tradicional, migrando da mídia tradicional para a construção de seu próprio canal no YouTube como uma forma independente de produzir conteúdo e se comunicar com seu público específico.

Os números expressivos de presença digital justificam a atenção necessária ao nicho do jornalismo esportivo, especialmente no YouTube. Com essa expressividade, a comunicação de massa e os mercados de nicho coexistem. Isso é evidente no projeto “A voz da torcida” do Grupo Globo, anunciado em maio de 2021, no qual influenciadores de 12 times interagem em vídeos, matérias, programas e podcasts do Globoesporte.com, SporTV e Premiere, dando destaque ao discurso dos torcedores mesmo dentro da mídia tradicional.

No atual cenário convergente, onde novas e antigas mídias se confrontam e os poderes dos emissores e receptores interagem de maneiras cada vez mais diversificadas, a função de criador de conteúdo no YouTube ainda busca sua afirmação, especialmente em relação aos jornalistas, para se estabelecer como uma profissão reconhecida, inclusive no âmbito do Poder Legislativo. Exemplo disso são as duas tentativas de regulamentar a profissão de youtuber, que não foram devidamente aprovadas no Congresso Nacional. Refere-se ao projeto de lei 4.289/2016, o qual está arquivado na Câmara dos Deputados, e ao projeto de lei 10.938/2018, que foi retirado de pauta a pedido do autor da proposta.

Hoje tem muito dessa divisão (formados e não formados na área). Mas só quem está viajando são os youtubers. Se a Globo não manda ninguém, a culpa não é minha, eu estou fazendo o meu. Aí o Luis Roberto foi falar que os clubes fazem uma panela onde só os amigos perguntam. Eu não pergunto porque sou amigo dos dirigentes, até porque eu não sou. Eu pergunto porque eu estou lá. (…) A faculdade vai me ensinar a teórica porque a prática a gente já tem no dia-a-dia” (Guilherme Pinheiro, o “Flazoeiro”, em entrevista ao canal Charla Podcast )1.

Como esses influenciadores constroem esse discurso autorizado? Embora sua atuação seja fundamentada em suas vivências no campo do esporte, Guilherme Pinheiro e Fábio Azevedo também incorporam elementos da comunicação, utilizando técnicas aprimoradas de SEO e uma linguagem própria para engajar e conectar os torcedores do Flamengo e do Vasco. Suas abordagens estão ancoradas em suas próprias experiências como torcedores, mas também refletem o contexto esportivo em que estão inseridos. Dessa forma, eles se apropriam de um discurso autorizado ao oferecerem um espaço de interação e participação para os torcedores, abordando as narrativas em torno dos clubes com base em suas observações in loco do dia a dia dos jogos.

Essa conclusão é, evidentemente, preliminar. No entanto, ela parece indicar que a comunidade profissional se comporta como uma espécie de grupo étnico, tentando diluir a presença de estranhos como uma forma de autopreservação para os jornalistas graduados. Com a expansão dos canais na web e a diversidade de formas de conteúdo, também ocorre uma migração de jornalistas para as plataformas digitais, o que alimenta a discussão sobre a prática jornalística por parte de todos os envolvidos.

Novas formas de comunicação no esporte

Em relação ao panorama contemporâneo das novas formas de comunicação, de acordo com Orozco (2014), encontramo-nos em um período de transição no qual a televisão está deixando de ser uma plataforma dominante para se posicionar entre diversas outras telas. Esse contexto impulsiona a competitividade tanto no âmbito do modelo de transmissão aberta (broadcasting) quanto no do direcionamento específico (narrowcasting), e até mesmo em relação aos produtores de conteúdo de forma mais abrangente.

Isso ocorre porque as novas formas de consumo afetam todos os componentes das cadeias de produção, negociação e distribuição de conteúdo, abrangendo tanto a transmissão aberta quanto a direcionada e a produção de conteúdo independente ou sob demanda. Observa-se uma recorrência de pesquisas que demonstram que as modalidades contemporâneas de comunicação, desvinculadas do âmbito televisivo convencional e inseridas no contexto digital, adquirem maior relevância devido à diversidade de opções disponíveis. Essa diversidade se manifesta por meio de uma ampliação significativa do número de canais acessíveis aos consumidores, juntamente com a quebra de paradigma na perda de hegemonia da Rede Globo, enfrentando a concorrência de novas plataformas.

A partir do início dos anos 2000, quando houve uma expansão e popularização da internet no país, todas as emissoras de televisão de transmissão aberta, exceto a Record, experimentaram uma queda significativa em audiência e participação de mercado. A líder de mercado, a Globo, registrou uma redução de 20% em sua base de telespectadores ao longo dessas duas décadas. No entanto, esse declínio não significa a morte da TV, mas sim sua reconfiguração. É importante notar que esse processo de transformação, impulsionado pelas redes sociais, também acompanha uma quebra de paradigma na perda de hegemonia da Rede Globo, enfrentando a concorrência de novas plataformas.

A internet rompe com a forma clássica de classificação (emissor/receptor) na qual os papéis não necessariamente se invertem. Os novos atores, como os influenciadores, representados aqui por Fábio Azevedo e Flazoeiro, desenvolvem-se nesses espaços por meio da apropriação do discurso, conjugando novas formas de relações digitais que não se enquadram no discurso tradicional. Eles adotam essa discursividade, inclusive por meio da apropriação de elementos dos clubes e das torcidas, em grande parte devido ao fato de que os próprios consumidores do conteúdo reconhecem a dimensão em que esse conteúdo se aproxima das práticas de jornalismo que eles consideram tradicionais.

Ao examinarmos o debate atual sobre temáticas esportivas, podemos identificar a presença significativa do influenciador especializado em um nicho clubístico, o que reforça a relevância do conceito de remediação. Bolter (2001) acrescenta que a utilização intensiva de recursos digitais frequentemente faz com que a televisão se assemelhe às páginas da internet. É exatamente na contramão do viés tecnicista que a obra “Cultura da Convergência”, de Jenkins (2009), emergiu como um referencial tanto no âmbito acadêmico quanto no mercado. Além da mera combinação de múltiplas funções midiáticas, o autor enfatiza a necessidade de se considerar a convergência sob uma perspectiva cultural.

Meu argumento aqui será contra a ideia de que a convergência deve ser compreendida principalmente como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos. Em vez disso, a convergência representa uma transformação cultural à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia dispersos (Jenkins, 2009, p. 29- 30).

O autor concebe a convergência como a interação harmoniosa de conteúdos por meio de diversas plataformas. Além disso, o conceito também se refere à colaboração entre múltiplos mercados midiáticos e à mobilidade dos públicos dos meios de comunicação, que buscam experiências de entretenimento em praticamente qualquer localidade (p. 29). Esse fenômeno também pode ser observado quando os atores trocam de plataforma de distribuição, migrando da mídia tradicional para o YouTube, como é o caso dos ex-jogadores Gerson e Neto, que carregam consigo características de comunicação que os acompanhavam desde a mídia tradicional.

Enquanto os youtubers tentam se legitimar perante um público que os considera formadores de conteúdo e opinião, é importante destacar as características que já existiam e permeiam a atuação desses influenciadores, como o entretenimento. Esses produtores de conteúdo fazem parte dessa nova configuração, que reconhece a importância do entretenimento na comunicação com públicos heterogêneos e na manutenção da sensação de proximidade. Não se trata apenas de se divertir, mas de permanecer próximo ao público. Essas estratégias são emocionais, uma vez que o conceito de entretenimento está intimamente relacionado às sensações e emoções.


1 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1wPeUkigXk4. Acesso em 18 jun.2023.

BIBLIOGRAFIA
BOLTER, Jay David. Writing Space: computers, hypertext, and the remediation of print. Mahwah: Lawrence Erlbaum Associates, 2001.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2009.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2.ed. São Paulo, 34, 2000.
OROZCO, Guillermo (org.). Estratégias de Produção Transmídia na Ficção Televisiva. Porto Alegre: Editora Sulina, 2014, ps. 119-160.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Nova Fronteira, 2008.

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FIFA+: streaming com fontes para investigações sobre o futebol

Por: Marcelo Viana

O “FIFA+”[1], ou melhor, o FIFA Plus, é uma plataforma de streaming que oferece ao pesquisador uma variedade de fontes. Nela é possível assistir futebol ao vivo, ter acesso aos conteúdos originais da própria FIFA,[2] documentários de parceiros, podcasts, textos de diferentes naturezas e uma série de informações sobre o esporte mais popular do mundo. De fato, não é uma plataforma que tenha sido construída para a pesquisa histórica ou das ciências humanas. Ainda assim, dentro dela é possível investigar e realizar análise crítica de fontes, sobretudo aqueles que estão interessados na história do futebol e sua evolução ao longo do tempo.

O recém criado “FIFA+” é um prato cheio para os pesquisadores da área de esporte. Divulgação: FIFA.

Ao oferecer acesso aos ‘filmes oficiais’, podemos não apenas ver jogos e agentes históricos, mas também analisar este conteúdo com o objetivo de apreender melhor o contexto histórico em que o jogo estava inserido. Logo, é atentar à imersão subjetiva da vida em sociedade, do futebol como produto cultural e social pertencente a determinada época e, mais do que isso, como produção de significado e expressão de determinada cultura em determinado tempo histórico. Confesso que ao assistir aos filmes oficiais de 1930 até 2018, no futebol masculino, notei o quanto as vestimentas, os cabelos, as barbas, os objetos transportados pelos jogadores e até o material esportivo foram sendo modificados ao longo do tempo. O mesmo pode ser dito para além das quatro linhas.

 Outro exemplo significativo foi o ‘filme oficial de 1930’,[3] a primeira Copa do Mundo que, na época, se chamava Taça Jules Rimet, brinda o espectador com imagens aéreas belíssimas de Montevidéu. Conta também com a presença, o relevo e o rosto de trabalhadores da região da Prata que levantaram o icônico estádio Centenário.

Por vezes, quando estudamos o fenômeno cultural, que é o futebol, colocamos à margem, em certa medida, aqueles que produziram os monumentos, os quais os homens – e cada vez mais as mulheres – se tornam gênios/as do ludopédio. Com isso, ao assistir o curto documentário sobre a Copa de 1930, vemos a reflexão basilar no campo da História Social que é pensar o peso ignorado, negligenciado e invisibilizado do registro da classe trabalhadora em contextos, sobretudo nessa indústria que hoje, movimenta enormes cifras apenas na FIFA-IB.

Ainda sobre os ‘filmes oficiais’ da FIFA, notamos uma pretensão da Instituição de construir uma história linear da própria Instituição se confundindo com a do futebol mundial, cruzando o futebol praticado por homens e aqueles praticados por mulheres. Embora Joseph Blatter tenha dito no final da década de 90 que “o futuro do futebol é feminino”,[4] com a primeira Copa do Mundo ocorrida em 1991,[5] na China, o primeiro ‘filme oficial’ da FIFA consta de 2011. Sendo assim, dentro do próprio canal oficial ainda consta um hiato de duas décadas de silenciamento e invisibilidade de corpos femininos praticantes do futebol.

Acredito que a própria ‘FIFA +’ mereceria um estudo de caso próprio. Salta aos olhos o quanto o futebol se tornou capaz, ele mesmo, de se tornar um produto de expressão cultural que nos une e, ao mesmo tempo, nos distingue. Na medida em que se apresenta como ‘universalizante’, foi possível notar processos particulares na relação do fenômeno – jogo de bola – com determinadas sociedades. Talvez, identificar mais do que a importância da Copa do Mundo para as sociedades contemporâneas, seja interrogar os processos de como este fenômeno se relaciona com essas sociedades e questionar como estas são socialmente construídas. Não sabe o que fazer após terminar essa leitura? Que tal navegar um pouco no ‘FIFA +’.


[1] Disponível em https://www.fifa.com/fifaplus/pt. Acesso em 5 abr. 2023.

[2] FIFA significa: Fédération Internationale de Football Association que, no português seria Federação Internacional de Futebol Associação.

[3] Disponível em https://www.fifa.com/fifaplus/pt/watch/movie/3XF3edWbspCLGbpdca1uVM. Acesso em 5 abr. 2023.

[4] TIESLER, Nina Clara, et al. Introdução: O Futebol Globalizado: Uma Perspectiva Lusocêntrica. Análise Social, vol. 41, no. 179, 2006, pp. 313–43. JSTOR, Disponível em http://www.jstor.org/stable/41012272. Acesso em 6 abr. 2023.

[5]  Disponível em https://museudofutebol.org.br/crfb/eventos/616956/. Acesso em 6 abr. 2023.

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Chamada de resumos da ReNEme para II Jornada nordestina de pós-graduandas/os em Comunicação e Futebol

Divulgar as pesquisas que estão sendo desenvolvidas por estudantes de mestrado e doutorado nordestinas/os em programas de pós-graduação que versam sobre futebol e outros esportes no campo da Comunicação, sendo altamente estimulados diálogos com outras áreas das humanidades. Esse é o objetivo da II Jornada nordestina de pós-graduandas/os em Comunicação e Futebol. O período de chamada de resumos iniciou-se dia 10 de agosto e as submissões seguem abertas até o dia 29 de abril (sexta-feira).

Após essa data, a organização do evento formará as mesas de apresentação dos trabalhos de acordo com as temáticas e suas relações com o campo do futebol, comunicação e áreas afins. Depois das apresentações orais das pesquisas, haverá um tempo reservado ao debate, com participação aberta do público, que poderá interagir através do chat da transmissão no Youtube.

São aceitos resumos de pesquisas em desenvolvimento ou que tenham sido concluídas como dissertação ou tese em 2021 ou 2022, tendo como objeto de estudo o Futebol.

O envio deve ser feito pelo preenchimento de formulário (https://forms.gle/NJ822KQVoiJfLBUD6), que deve conter um resumo de até 15 linhas (sem contar possíveis referências bibliográficas), em que deve informar, pelo menos, objetivo, metodologia de sua pesquisa e mini-currículo. Todos os congressistas que apresentarem trabalhos receberão certificados de participação.

O evento será realizado pela Rede Nordestina de Estudos em Esporte e Mídia (ReNEme) de 16 a 20 maio de 2022 de maneira virtual, com transmissão online pelo canal do portal Ludopédio no Youtube.

As inscrições para ouvintes receberem certificados pela participação no evento estão sendo feitas até o início do evento via SIGAA da UFAL (final da página): http://sigaa.sig.ufal.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/6736

A Jornada conta ainda com a organização do grupo de pesquisa Crítica da Economia Política da Comunicação" (CEPCOM), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e tem os apoios do Laboratório de Estudos em Esporte e Mídia (LEME), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e do Ludopédio, portal de produção e divulgação científica sobre futebol.

ReNEme

A Rede Nordestina de Estudos em Mídia e Esporte (ReNEme) foi criada em agosto de 2020 com a finalidade de apresentar e colocar em contato discentes e docentes nordestinas/os que estudam esporte e mídia.

SERVIÇO

Jornada nordestina de pós-graduandas/os de estudos de futebol na Comunicação e áreas afins

Data: 16 a 20 de maio

Local: canal do Youtube do portal Ludopédio (https://bit.ly/3ilCvxV)

Período de submissão de resumos: até 29 de abril

Período de inscrição para ouvintes: até 16 de maio

Link de submissão de resumos: https://forms.gle/NJ822KQVoiJfLBUD6

Link para inscrição para ouvintes: http://sigaa.sig.ufal.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/6736

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Redes Sociais: desvendando o Instagram e o YouTube

Profissionais de Produto Digital do GNT conversam sobre as redes sociais do canal
Reprodução: equipe organizadora do evento

A palestra “Redes Sociais: desvendando o Instagram e o YouTube”, produzida pela equipe de Estágio Supervisionado II, em parceria com o Laboratório de Comunicação Integrada (LCI), da UERJ, acontecerá no dia 28 de outubro, quinta-feira, às 16h. Os convidados são Camila Peres e Viktor Kotkiewicz, profissionais da área de Produto Digital do GNT, da Globo.

O evento tem como objetivo ampliar os conhecimentos dos alunos da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, e demais interessados, sobre produção de conteúdo digital de grandes marcas. Métricas, processo criativo e copywriting estão entre os temas discutidos pelos convidados, que também vão falar sobre suas trajetórias profissionais e mercado de trabalho.

A transmissão será pelo Google Meet. Os participantes receberão, posteriormente ao evento, certificado e hora complementar.

Inscrições pelo Sympla

Mais informações: 

Raffaella Napoli – raffabelcastro@gmail.com | (21) 98394-2726

Eventos

Encontros LEME virtual discute o futuro da comunicação dos clubes

Com a impossibilidade de discussões presenciais, devido à pandemia da Covid-19, o Laboratório de Estudos em Mídia e Esportes realizará seu segundo Encontro virtual no dia 05 de junho (sexta-feira), às 19h, na modalidade on-line. Nosso convidado será Anderson Gurgel, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Na ocasião, discutiremos o tema “O Futuro da comunicação dos clubes no pós-pandemia”.

O encontro será aberto a participação de estudantes da UERJ (graduação e pós-graduação) e de outras instituições de ensino superior, mediante inscrição prévia e condicionado ao limite de 50 participantes. Caso não seja aluno de graduação, é também possível realizar a inscrição, mas salientamos que será dada prioridade aos primeiros.

Para se inscrever, basta enviar para o nosso e-mail (lemeuerj@gmail.com) seu nome completo, curso de graduação, instituição de ensino e, caso possua, nome de usuário (@) em redes sociais (Facebook e/ou Instagram). Após o cadastro, o participante receberá o texto para leitura, bem como o link para reunião (via Zoom).

BASE_TESTEIRA_LEME_2020

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LEME no GP Comunicação e Esporte no Intercom 2019

Faz pouco mais de uma semana que retornei do 42º Congresso Nacional da Intercom, realizado em Belém. O GP Comunicação e Esporte, do qual faço parte, é um dos mais importantes espaços na área de Ciências Humanas e Sociais para o debate sobre a interface entre práticas esportivas e mídia. Fonte: Portal Intercom Nesta edição do… Continuar lendo LEME no GP Comunicação e Esporte no Intercom 2019

Eventos

LEME recebe Nicolas Cabrera e Alexandre Carauta

O Encontros Leme irá trazer, neste mês, pesquisadores da área de esportes, com destaque nos programas de Pós-graduação nos últimos anos. Este mês contamos com: Nicolas Cabrera, Alexandre Carauta e Aira Bonfim, em encontros que acontecem de 15 às 17h, abertos ao público. Dia 16 de setembro, será Nicolas Cabrera, doutor em Antropologia pela UFF… Continuar lendo LEME recebe Nicolas Cabrera e Alexandre Carauta

Eventos

Bolsa de iniciação científica no Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte

O LEME – Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte – está selecionando um bolsista de iniciação científica. O laboratório funciona desde o início de 2014 na Pós-graduação em Comunicação da UERJ e foi implementado graças aos recursos do edital 2014/3 do CNPq. O bolsista estará diretamente envolvido nas demandas do LEME, que incluem: a) participar das reuniões… Continuar lendo Bolsa de iniciação científica no Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte

Participações na mídia

Ludopédio entrevista coordenador do LEME (parte 1)*

Ronaldo Helal, coordenador do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME/UERJ), foi entrevistado pelo site Ludopédio. Há muito tempo queríamos entrevistar o professor Ronaldo Helal. Foram muitos anos de desencontro até que conseguimos realizar a entrevista por ocasião de um evento no Rio de Janeiro. O professor Helal nos recebeu em sua residência e… Continuar lendo Ludopédio entrevista coordenador do LEME (parte 1)*

Eventos

Semana de Comunicação da UERJ conta com a participação de pesquisadores do LEME

A Semana de Comunicação da Uerj 2018, intitulada “Diversidade e Narrativas em Ambientes Digitais” acontecerá do dia 3 a 7 de dezembro, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O evento apresentará workshops e palestras. As vagas para os workshops já estão lotadas, mas os interessados podem deixar os nomes em lista de espera.… Continuar lendo Semana de Comunicação da UERJ conta com a participação de pesquisadores do LEME