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Neymar: herói ou vilão?

Por Abner Rey e Gustavo Fernandes

Encontrar um ponto de ancoragem seguro e estável em meio ao desequilíbrio gritante de uma narrativa de vida marcada por altos, baixos e reviravoltas inacabadas sem fim soa, de início, como uma maneira fácil de colocar tudo a perder, a fórmula perfeita para o caos. Só que trazer a trama publicamente desconhecida de um fenômeno midiático e astro do futebol é, na verdade, a receita para o sucesso, já que o desconhecimento instiga a degustar da pergunta que azucrina os que não conhecem Neymar Júnior como seus pais e seus “parças” o conhecem: o que se passa no olho desse furacão? 

Movido pela ambição de oferecer uma nova perspectiva sobre o jogador do PSG, o documentário Neymar – O Caos Perfeito tenta deixar evidente uma resposta fundamental sobre sua personalidade dupla. O original da Netflix, dirigido por Ben Nicholas e David Tryhorn, ajuda a construir uma imagem particular do craque, em tempo, uma imagem ideal: Neymar é o herói da sua narrativa, pois é o herói nas escolhas subjetivas que o recorte do documentário faz. Para edificar essa figura digna de admiração, O Caos Perfeito utiliza elementos narrativos típicos da Jornada do Herói, sob os conceitos de Joseph Campbell  e Christopher Vogler, descrita no artigo de Anelise Rubelscki e Giulianno Lara Olivar (2014), intitulado “A manutenção da Jornada do Herói no cinema: um olhar inicial sobre a trilogia do Cavaleiro das Trevas”.

Fonte: Netflix

Como protagonista de uma história que compreende um dom raro e um fardo grandioso, aversão e admiração em escalas semelhantes, Neymar encontra-se a todo o momento driblando e bailando perigosamente em cima da fronteira que separa os heróis dos vilões, uma fronteira que em seu caso parece cada vez mais estreita. Em certos momentos, é possível perceber na sua irresponsabilidade imatura uma loucura quase psicótica de um Coringa mentalmente atormentado por seu passado sem nenhum mentor moral. Em outros, a virtude espontânea e a força por aguentar tanto remetem a um Batman que parece estar bem próximo de sair das trevas e retornar triunfante. É dessa maneira que Neymar se enxerga e que o documentário faz questão de enfatizar: ele se vê como o Batman para a sua família e amigos e como o Coringa para todos os que o conhecem de modo superficial. Ou seja, nesse recorte narrativo, a série segue a ideia de que a verdadeira face de Neymar é a do herói, face reconhecida por aqueles que o conhecem em sua intimidade. Fazendo isso, o documentário fecha as portas para pensar sobre cada um dos dois alter egos possíveis de coexistência no jogador, ao mesmo tempo que traça uma trilha homérica como justificativa para o espectador o enxergar como ídolo. A jornada do herói é flexível à cultura em que busca se inserir, e sob a ótica do documentário não é diferente. A produção utiliza músicas, cenários, vocábulos e interações que remetem à identidade cultural brasileira, de modo que haja reconhecimento e assimilação do jogador com a cultura em que este tem origem.

Ronaldo Helal (2003, p .21), no artigo “A construção de narrativas de idolatria no futebol brasileiro”, afirma que “os ídolos têm que conviver constantemente com o drama de ser dois: o homem e o mito”. Através da mitificação de Neymar como um ídolo futebolístico, a qual o documentário enfoca, há a tentativa de amenizar e relativizar o peso que a imprensa dá às suas falhas e derrotas, recorrendo ao cotidiano oculto aos olhares do público – a vida pessoal, a família, os sentimentos e o lado humano – para atribuir aos erros e às imperfeições o enquadramento de provação, estágio em que o protagonista é testado à exaustão para ao final ser recompensado com o conhecimento vital à sua jornada (RUBELSCKI; OLIVAR, 2014). Em parte, assim como toda forma de contar histórias sob o modelo da jornada do herói, O Caos Perfeito promove uma harmonização da vida e da realidade, uma espécie de acordo negociado com o estar no mundo (HELAL, 2003, p.3). Com isso, ao não definir a derrota como um ponto final e sim como uma vírgula, entendemos os acontecimentos negativos apenas como parte do processo em que o herói está se provando. Essa fase – possivelmente a mais extensa da carreira de Neymar – pode até mesmo explicar a constante impressão que se há nas narrativas da mídia sobre o jogador – o prolongamento da ideia de que é o “menino Ney”, o jovem jogador que ainda não alcançara todo o seu potencial. É em torno dessa narrativa que há a utilização do mito no documentário: entendemos que o herói Neymar passa por constantes situações de provação nos momentos em que não alcança o êxito, retirando o peso que a mídia atribui às suas derrotas.

Fonte: IGN Brasil

Neymar atende aos requisitos pelos quais um herói é reconhecido, já que, conforme Helal (2003, p. 20), no Brasil, as narrativas das trajetórias de vida dos ídolos “enfatizam a genialidade e o improviso como características marcantes e fundamentais para se alcançar o sucesso”, deixando de lado o esforço e o trabalho nesta construção. Por sua vez, Campbell descreve o herói como “aquele que descobriu ou realizou alguma coisa além do nível normal de realizações ou de experiências” (2009, citado por Rubelscki e Olivar, 2014). Porém, como em toda narrativa da Jornada do Herói, há a expectativa por desfechos positivos, talvez a parte mais carente do script da carreira de Neymar. Pelos mais variados motivos, o jogador é mais reconhecido por seu potencial do que propriamente por suas conquistas e postura como “herói – que se origina mais da sua capacidade de improvisação, o futebol bonito, o drible e a irreverência do que da disciplina, do trabalho, do metodismo e da dedicação –, por isso há a  dificuldade de reconhecer Neymar como um ídolo/atleta consolidado, e ele é tratado no documentário como um herói ainda em meio ao seu processo.

Já na mídia, muitas são as justificativas que buscam explicar os tropeços de Neymar em busca do êxito, como o fato de nunca ter ganho uma Copa do Mundo, por exemplo. Resgata-se a discussão sobre o dever moral do herói, um senso de que este necessita dar a própria vida por algo maior que ele mesmo, como descreve Campbell. O jogador reafirma no documentário que não abre mão de viver sua vida pessoal como bem entende, mas que tem plena consciência de que é frequentemente cobrado pela imprensa e pelos torcedores por isso. A postura de “pouco compromissado”, em muitas ocasiões, é atribuída como a responsável pelos fracassos de Neymar pela mídia e pelos torcedores. Sobre isso, Helal acrescenta que: “não basta o ato heroico em si, de forma isolada – no caso, as vitórias, as realizações e os gols no futebol. O herói tem que preencher outros requisitos – tais como perseverança, determinação, luta, honestidade, altruísmo – para se firmar no posto” (HELAL, 2003, p.23). 

Sob esta percepção, Neymar carece de alguns dos elementos citados, e seria, portanto, criticado na mídia com certa frequência por essa razão. O documentário, então, busca explorar situações em que estes elementos estejam presentes no cotidiano do jogador.
Ao descrever a “superioridade” de Zico sobre os outros mortais – os elementos que o tornam um herói –, Helal diz que esta reside mais “na forma com que enfrenta os desafios e os obstáculos que a vida impõe do que em seu talento extraordinário para o futebol” (2003, p. 23). Sob esta ótica, a “superioridade” de Neymar seguiria o caminho inverso, sendo valorizada pela sua capacidade desportiva, mas pouco por sua devoção e sacrifício. Tal senso moral engloba total dedicação, esforço e sacrifício em busca do objetivo final, elementos que não são observados no craque sob a percepção das pessoas ouvidas pelos entrevistadores do documentário – majoritariamente torcedores do Paris Saint Germain e jornalistas brasileiros –, e que entram em evidência nos discursos críticos ao jogador, principalmente nos momentos de dificuldade, em que a vitória não é alcançada.

O embate entre a perspectiva de Neymar como um herói ainda em seu período de provação versus um vilão que mais prejudicou do que propriamente agregou valor é, então, expresso no documentário em forma de dualidade – Batman e Coringa –, de modo que Neymar se entenda parte como herói e parte como vilão, sem determinar especificamente o que ele acredita ser. A sua identificação como ídolo, e também, portanto, como herói, aconteceria pela identificação do que valorizamos mais na jornada de um jogador de futebol, já que no Brasil, principalmente em Copas do Mundo, tendemos a valorizar o lado mais estético, alegre, criativo, e ‘artístico’ do futebol, como sendo características típicas da sociedade brasileira (HELAL, 2003, p.29), elementos presentes na jornada de Neymar. Já a sua imagem como vilão seria construída por suas derrotas, suas más decisões (a transferência para o Paris Saint Germain é apontada como uma), seu mau comportamento e pouca devoção ao trabalho, a uma suposta indisciplina e também por fatores extracampo – estes não abordados no documentário –, como as polêmicas relacionadas às acusações de abuso sexual e a declaração pública de apoio ao candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022, Jair Bolsonaro, que dividiu opiniões entre a então polarizada torcida brasileira um mês antes da realização da Copa do Mundo de 2022.

Referências

RUBELSCKI, Anelise. OLIVAR, Giulianno. A manutenção da Jornada do Herói no cinema: um olhar inicial sobre a trilogia do Cavaleiro das Trevas. Lumina, [S. l.], v. 7, n. 2, 2014. DOI: 10.34019/1981-4070.2013.v7.21066. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21066. Acesso em: 9 fev. 2023.

HELAL, Ronaldo. A construção de narrativas de idolatria no futebol brasileiro. Revista Alceu, v. 4, n. 7, p. 19-36, jul./dez. 2003.

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A coroa de Luis V

Em sua última entrevista no Camp Nou, em 24 de setembro de 2020, Luis Suárez disse (com a voz embargada pela emoção) que além de ser um jogador era “um ser humano que tem sentimentos”. É exatamente isso que faz o futebol ser algo que desperta tantas paixões e sonhos. Ele consegue unir os dois mundos: o da idolatria dos deuses e dos atos falhos dos mortais. Arrisco a dizer que todo jornalista ou roteirista deve adorar o atacante uruguaio. Ele reúne diversos temperos necessários para uma boa novela. Tem história de amor, polêmica, revanche, superação, choro e emoção. Todos os ingredientes que caem bem a uma narrativa.

O mais recente capítulo do livro aberto de Luis Alberto Suárez foi escrito em Valladolid, no dia 22 de maio, após tornar-se campeão da liga espanhola pela quinta vez. Não pelo Barcelona, clube que o estendeu a mão após a punição da FIFA na Copa de 2014. Naquela época, muitos “inimigos” sentiam-se à vontade para odiar o “delantero”; críticos o desestimulavam, mas ele estourou a bola em um dos melhores trios do futebol moderno, atuando ao lado de Messi e Neymar. O “MSN” fez história. No clube Culé, conquistou vários títulos e foi até “pichichi”, ou artilheiro de “La Liga” com 40 gols, em 2015-2016. Ali, ele mostrou, mais uma vez que o mundo capota, ah, se capota.

Seis anos se passaram e voilà! O mundo dava mais uma de suas voltas. O treinador Ronald Koeman chegou a Barcelona com a missão de enfrentar os problemas internos e retomar um projeto vencedor. Entretanto, o centroavante de 33 anos não fazia parte de seus planos e logo deixou claro que não desejava aproveitar um jogador “velho” na sua equipe. A bomba pegou os catalãs de surpresa. Como a sua participação era indesejada, o centroavante decidiu ir de malas para a cidade vizinha. Messi, seu melhor amigo dentro e fora da cancha, disse não acreditar que o clube estava abrindo mão de Suárez de graça e para um time rival na mesma liga. A “pulga” argentina tinha razão para acreditar no potencial do companheiro.

Suárez com sua família lembra os títulos que conquistou na despedida do Camp Nou. Foto: Site Oficial do Barcelona

Suárez em Madrid era uma aposta que poderia cair bem no time de Simeone, o espírito latino poderia dar alguma liga, mas dava para imaginar tanto barulho? Quem apostava? Está certo, alguns poucos, é verdade. Havia mais um tom de dúvida do que certeza. Será que ele vai conseguir de novo dar a volta por cima? Talvez, só quem conhecia bem a história de Suarez acreditava que sim. Tentaram enterrá-lo, mas ele estava vivo.

Olhar apenas para a linha de chegada não traduz a beleza do título. Tem coisas que só um colchonero poderia explicar. Seguir o Atlético de Madrid era a melhor coisa na pandemia para quem gritava “Aupa Atleti”. Ao menos, até a metade do campeonato, quando a vantagem sobre o segundo colocado chegou a ser de dez pontos. Os deixaram sonhar, e sonho que se sonha junto…. Pois é, virou realidade. Só que não foi fácil. No segundo turno, aqueles dez pontos foram minguando, minguando e restaram apenas dois. Faltando duas rodadas para o final, Simeone disse em uma entrevista: “agora entramos na zona Suárez”, se referindo ao momento no torneio em que aparecem os craques, os “distintos”.

Era quase um pedido de socorro do treinador, pois percebia que seus comandados estavam ansiosos. Era visível a queda de rendimento do líder e a ameaça do Real no retrovisor era forte. Contra Osasuna, na penúltima rodada, o Atlético perdia quando o brasileiro Renan Lodi empatou a partida aos 82 minutos. Um alívio, mas insuficiente. Aos 87, um tal de pistoleiro enfim voltou a brilhar. Foi uma catarse geral. Pilha humana sobre Suárez, com a devolução da liderança que por pouco estava perdida. A troca ainda poderia acontecer. E foi quase. No último jogo, os colchoneros sofreram 62 minutos. Tempo para virar a partida com os gols de Correa e Suárez. Agora sim, herói coroado.

Suárez faz sinal de cinco vezes campeão da Liga Espanhola. Foto: Getty Images

Luisito fez 21 gols em 32 jogos disputados no campeonato espanhol, fez os mais decisivos para o título. Foram dois bônus salariais (por ter atingindo 15 gols e depois 20). Foi um “tombo para o alto”. Individual e coletivo. Desde a temporada de 2015-2016, ninguém fazia algo tão significativo no campeonato pelo Atlético de Madrid, quanto Antoine Griezman, que fez 22 gols (mas, sem título). E onde estava o Barcelona? Em terceiro. Seus atacantes, juntos, fizeram 25 gols, quatro a mais que Suárez (Griezman 13 gols, Dembélé, seis gols, Ansu Fati, quatro e Martin Braithwaite, dois gols.  Messi, teve 30). “Me menosprezaram, mas o Atlético abriu as portas para seguir demonstrando que estava vigente e por isso sempre vou agradecer a esse grandíssimo clube”, disse Suárez na entrevista para a televisão espanhola. Bem agradecido, ele poderia rescindir o contrato de dois anos em junho, mas já assegurou que permanecerá na próxima temporada.

Uma coincidência salta aos olhos e não poderia deixar de ser mencionada. Em seu primeiro título espanhol como técnico, na temporada 2013-2014, Simeone contou com a ajuda de um uruguaio – o zagueiro Godin, ídolo e autor do gol da conquista. Sete anos depois, outro gol uruguaio trouxe a taça para o Club Atlético de Madrid, a décima primeira na competição. Os feitos foram lembrados pelo membro do partido do povo (PP) e da câmara administrativa da capital espanhola, José Luiz Martínez, durante a cerimônia de premiação que aconteceu no dia seguinte (23 de maio): “O que temos entre uruguaios e Atleti? Estamos entre duas grandes potências, mas nunca nos rendemos. Nem Uruguai, nem o Atlético”. É curioso como as narrativas desses uruguaios se misturam com a dos colchoenros. A bandeira celeste é sempre carregada nas conquistas pelos jogadores. No sábado, 22/05, ela foi exposta por Suárez, Torreira e Giménez.

Os uruguaios do time colchonero. Foto Reprodução Instagram do Atlético de Madrid.

O que vai ser da temporada de 2021-2022 não podemos prever, contudo faz bem ao esporte ver a hegemonia merengue-catalã ser tombada na Liga. Numa época em que clamamos por um futebol mais competitivo, ver os atleticanos campeões enriquece a Liga. Suárez vai continuar decisivo? Sabiamente, o atacante já admite estar perto da aposentadoria. Certeza, só a de que queremos o fim da pandemia e estádios cheios. Ojalá así sea.

Time campeão do Campeonato Espanhol 2020/2021 – Foto Reprodução Instagram Atlético de Madrid
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