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Música brasileira e esporte: uma combinação de ouro    

Há mais proximidade entre a música e o esporte do que muita gente pode imaginar. Minha hipótese é de que existe uma relação visceral entre esses dois objetos de estudo. Uma harmonia que foi percebida pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna. A pedido dele, música, pintura, literatura, escultura e arquitetura foram inseridas nos Jogos como modalidades olímpicas. Isso mesmo. Entre 1912 e 1948, essas modalidades artísticas se misturavam às esportivas e valiam medalhas numa proposta de integração entre corpo, mente e intelecto. Alguns competidores eram também atletas e disputavam medalhas tanto em modalidades artísticas quanto esportivas. As Artes não tiveram longevidade nos Jogos, mas a música, com a sua onipresença e onipotência, permaneceu, ainda que não mais como modalidade competitiva. Os Jogos seguiram brindando os expectadores do maior evento esportivo do mundo com um pot-pourri de estilos musicais.

As Olimpíadas de Tóquio 2020, disputadas em 2021 por causa do coronavírus, trouxeram uma miscelânea de estilos musicais para agradar a gregos e troianos. Nas cerimônias de abertura, de encerramento e, também, durante as disputas esportivas, as múltiplas sonoridades representavam a cultura do país sede e das diversas nações a competir. Já na abertura dos Jogos, a entrada dos atletas e federações teve como pano de fundo hits populares entre os gamers, como Kingdom Hearts, Final Fantasy, Chrono Trigger e outras. Eu, que tenho uma filha fã de animes e mangás, também não poderia deixar de citar a trilha de abertura do anime de Demon Slayer, usada no encerramento dos Jogos.

Foto tirada da internet do anime Demon Slayer

O pop brasileiro, por sua vez, embalou as disputas nas arenas esportivas. O DJ austríaco Stari, admirador confesso da música brasileira, escolheu hits de Anitta, Barões da Pisadinha, Israel & Rodolfo e Pabllo Vittar para animar as disputas. O ponteiro da seleção brasileira de vôlei Douglas Souza, que viralizou nas redes sociais com as postagens olímpicas, tinha até  uma música especial quando pontuava – do album “Batidão Tropical” de Vittar – a “Zap Zum”. Outra música do cantor e drag queen brasileiro teve destaque na apresentação de Laura Zeng, da ginástica rítmica dos Estados Unidos – “Energia” é uma colaboração com o duo americano Sofi Tukker.

A música que mais representou o Brasil nessas olimpíadas, porém, foi “Baile de favela”, do MC João. Não só porque a canção veio acompanhada de duas medalhas inéditas da ginástica feminina, uma de prata e uma de ouro, conquistadas pela ginasta Rebeca Andrade, mas porque representa muito da cultura brasileira, da negritude do nosso país e, acima de tudo, da garra e criatividade verde-amarela. Nesses últimos quesitos, dá para listar pelo menos 15 pessoas que fazem parte da equipe multidisciplinar que ajudou na conquista dessas medalhas, além, é claro, do talento e concentração incríveis de Rebeca.

Gostaria de citar aqui uma pessoa em especial: o coreógrafo Rhony Ferreira. Rhony se valeu de um misto de sensibilidade e astúcia para escolher a música que “vestiu” a coreografia da medalhista. E isso foi lá atrás, durante os Jogos de 2016, no Rio.  Em um dos intervalos da ginástica, quando o DJ coloca música para distrair, “Baile de Favela” levantou a torcida.  Rhony, que na época vivia mais em Curitiba, onde o funk ainda não era moda, ficou extasiado com o ritmo e a reação do público com a música. Na mesma hora, sacou o pen drive pequenininho, que está sempre com ele num cordão, e foi até o DJ perguntar sobre a música e pedir que a colocasse no pen drive. A letra mesmo só foi conhecer há um ano e meio.

Foto do acervo pessoal de Rhony Ferreira

“O cara copiou e eu guardei na manga. Sempre que eu escuto alguma coisa diferente ou que me traz alguma emoção, eu gravo no pen drive, ponho no meu computador e deixo lá até achar alguém com uma personalidade que combine com a música. Eu precisava ter a sorte de entrar uma menina na seleção brasileira com aquelas características. Foi aí que pensei: essa música combina com a Rebeca. Ela só foi saber da música quando já estava pronta”.

A questão da música na ginástica não é tão simples quanto na dança. Ela precisa vestir e acompanhar o movimento e a acrobacia que a ginasta aprende primeiro. Além disso, tem a questão da duração. Precisa ter um minuto e meio. “Baile de Favela” repetia vários trechos, o que obrigou Rhony a escolher apenas uma pequena parte e a achar outra melodia para fazer a junção. Depois de procurar em vão por outros funks que combinassem, decidiu fazer o oposto, buscar um clássico. Ele queria mostrar para as pessoas que tinham visto Rebeca dançando uma música de Beyoncé toda melindrosa em 2016 que ela era capaz também de fazer um clássico.

Depois de muita pesquisa e algumas tentativas frustradas com músicas de orquestra, chegou à conclusão de que teria que optar por uma música de um instrumento só. Foi quando chegou em “Tocata e Fuga”, de Johann Sebastian Bach e, com a ajuda do maestro Misa Jr. e da diretora musical Angela Molteni,  com quem trabalha há muitos anos, foi fazendo os ajustes necessários.

Com Daiane dos Santos e o Brasileirinho, de Waldir Azevedo, o processo não tinha sido diferente. Era preciso cronometrar cada uma das quatro diagonais e fazer muitas idas e vindas ao maestro para os ajustes. Alguns acordes de Brasileirinho entravam nos pequenos intervalos de descanso entre uma diagonal e outra sem dar ao expectador a chance de decifrar a música, que só entrava do meio para o final da coreografia.

A música deve se adaptar à evolução da ginasta. “Baile de Favela”, por exemplo, passou por oito versões até chegar a que Rebeca apresentou nas olimpíadas. O curioso é que a atleta ainda poderia ter feito uso de uma outra versão, que estava na cartola, a depender de qual estratégia seria adotada na competição.  Na ordem do sorteio para apresentação final, Rebeca ficou em penúltimo. O treinador Francisco Porath Neto, o Chico, teve a oportunidade de assistir as apresentações das outras meninas e, a partir dos erros delas, sabia que Rebeca não precisaria arriscar.

“Claro que é o treinador que assiste e fala o que ela tem que fazer e eles entram num consenso. É uma estratégia. A coreografia não é engessada.”

Foto do acervo pessoal de Rhony Ferreira

Rhony mais uma vez sentiu um frio na barriga. Já tinha batido na trave duas vezes em finais olímpicas. De longe, só restava a ele torcer. Por causa da pandemia, apenas o treinador estava em Tóquio.

“Nós latinos temos sangue quente, a gente se emociona muito. A parte psicológica, alias, era uma grande deficiência que tínhamos. Os psicólogos têm ajudado muito, inclusive aos treinadores, que antigamente faziam muitas vezes o papel de pai, amigo, médico e psicólogo das atletas. Hoje, graças ao trabalho multidisciplinar e à ajuda deles, os treinadores também conseguem se blindar, não fraquejar diante da pressão e passar segurança para as atletas”, explica Rhony.

Foto do acervo pessoal de Rhony Ferreira

Rebeca é um exemplo da evolução conquistada no último ciclo olímpico. Na primeira olimpíada, em 2016, estava nervosa. Já em Tóquio, manteve a concentração, mas o semblante demonstrava que estava se divertindo. O resultado? Um baile de favela de raiz com repertório coreográfico para nenhum jurado botar defeito. Com um estilo próprio, a seleção brasileira conquistou um lugar entre as melhores do mundo.

Tudo indica que a música nacional também ditará o ritmo da ginástica nas olimpíadas de 2024, em Paris. A parceria musical de Rhony agora é com o produtor de Anitta e Ludmilla, em busca de mais notas e acordes em tons de bronze, prata e, principalmente, ouro.

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Competições olímpicas de arte e a história das mulheres no esporte

A trajetória das mulheres no esporte durante algum tempo foi contada a partir da ênfase naquilo que não foi ou naquilo que poderia ter sido. Trata-se de uma perspectiva importante e justa que chamou a atenção para o longo silêncio sobre uma parte importante da história do esporte. Essa parte cabe às mulheres e ela é composta de inúmeros eventos e ações que precisam ser trazidos à cena, montando assim um quadro não de lacunas somente, mas de atos e gestos movidos por esforços solitários e coletivos. Esforços que possuem laços com diferentes esferas da cultura e da sociedade, entre as quais a arte.

Diversas foram as vezes em que o esporte foi artisticamente representado. As vanguardas europeias são um exemplo dessa aproximação. A ânsia por tematizar o frenesi da modernidade e seus ícones – entre os quais o esporte – moveu a tinta de artistas futuristas como Giacomo Balla, Umberto Boccioni e Carlo Carrà[1].

Porém, uma das mais fortes demonstrações da relação entre arte e esporte está nas Olympic Art Competitions (Competições Olímpicas de Arte) quase esquecidas hoje em dia, mas que já fizeram parte do programa dos Jogos Olímpicos. Essas competições começaram oficialmente, em 1912, nos Jogos de Estocolmo e terminaram em 1948, em Londres. Elas surgiram da vontade de Pierre Coubertin de relacionar esporte, arte e literatura, pois essa união representaria o que Coubertin considerava como a verdadeira essência dos Jogos Olímpicos, do modo como acreditava terem sido concebidos na Antiguidade.

Essas disputas artísticas foram um momento importante para as mulheres no esporte. Em 1928, o mexicano Ángel Zárraga levou para as competições seus quadros La Futebolista Rubia e La Futebolista Morena nos quais são retratadas jogadoras de futebol parisienses que atuavam nos gramados franceses em uma época considerada como a “idade de ouro” do futebol feminino[2].

Foto 1
La futebolista morena, obra pintada, em 1926, por Ángel Zárraga e inscrita nas Competições Olímpicas de arte de 1928

Porém, as mulheres, também, se destacaram como artistas. E várias delas conseguiram medalhas.

Competições Olímpicas de arte e as mulheres

Pelo menos desde a metade dos anos de 1910, Pierre Coubertin não mediu esforços para a organização de uma conferência consultiva que visava convencer o Comitê Olímpico Internacional sobre a necessidade de se integrar ao Jogos, manifestações que fossem além dos esportes e abarcassem as artes. Richard Stanton, em seu livro The forgotten Olympic Art Competitions, nos mostra o empenho de Coubertin em convidar importantes artistas da época para comporem a conferência, enviando-lhes cartas individuais.

Em 1906, na abertura desse evento, Coubertin fez a leitura intitulada “A Grand Merriage” na qual enfatiza a necessidade de unir músculo e mente[3]. Seu esforço gerou resultado:

A conferência aprovou por unanimidade a ideia de instituir cinco concursos, arquitetura, escultura, pintura, literatura e música, que se juntarão a seguir as Olimpíadas e farão parte delas com o mesmo status das provas atléticas. Os trabalhos apresentados devem ser inspirados na ideia do esporte ou referir-se diretamente ao esporte. Eles seriam examinados por um júri internacional. As obras vencedoras seriam, na medida do possível, exibidas, publicadas ou executadas (como se fossem pictóricas, arquitetônicas, escultóricas ou literárias, ou finalmente, musicais ou dramáticas) ao longo dos Jogos. (tradução minha) [4]

Após alguns percalços, finalmente nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912, as competições artísticas foram oficializadas. As principais categorias incluíam Arquitetura, Escultura, Pintura, Música e Literatura[5] tendo sua organização orientada pela nacionalidade. Assim como nos jogos esportivos, as premiações se dividiam em medalhas de ouro, prata e bronze. Em 36 anos foram concedidas 147 medalhas, sendo no total 24 para a Alemanha, 14 para Itália e 13 para a França.

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Competições Olímpicas de arte, 1932, Los Angeles. Júri observando as obras. Fonte: Olympic Museum

O único representante de destaque da América do Sul foi o Uruguai que obteve uma menção honrosa, em 1948, na categoria literatura, prêmio obtido por Clotilde Luisi, uma advogada, escritora e militante do direito das mulheres[6].

Várias foram as mulheres que participaram das Competições Olímpicas de Arte e que ganharam medalha como é o caso da escultora alemã Renée Sintenis que, em 1928, recebeu prata pela obra Footballeur. René era uma mulher que chamava atenção em sua época por seu estilo andrógino e por uma vida pública agitada, sendo com frequência vista em eventos esportivos ou dirigindo carros pelas ruas de Berlim.

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Footballeur, 1928, Renée Sintenis, medalha de bronze. Fonte: Playing Pasts

Outro destaque pode ser dado a Laura Knight que, em 1913, impactou a crítica e o público com seu Self-portrait with nude (Autorretrato com nu). Essa composição mostra uma cena ambientada em um estúdio no qual aparece Knight – vestida – em frente a uma tela em que pinta a modelo nua, Ella Naper.  Ao lado de Laura podemos ver um espelho refletindo o corpo real dessa modelo que posava para a artista. É uma pintura complexa que ao duplicar a imagem, atinge três planos de representação feminina: pintora, modelo e figuração.

Vale lembrar que no período de formação artística de Laura Knight, nas escolas de arte, era desaconselhado e até mesmo vedado que mulheres pintassem diretamente modelos nus, tendo que se limitar a trabalhar a partir de moldes ou copiar desenhos preexistentes. O quadro Autorretrato com nu, em grande medida, pode ser interpretado como uma provocação a essa sanção sofrida pela própria artista.

Knight foi alvo de críticas negativas de quem a considerou imoral e com uma postura considerada como incompatível com uma mulher. Entretanto com o passar do tempo, sua técnica que conjugava realismo e traços de impressionismo, a tornaram um dos principais nomes das artes plásticas da Inglaterra em sua época.  Uma artista muito popular, também, devido às suas pinturas sobre o cotidiano do circo. Laura Knight, em 1936, tornou-se a primeira mulher eleita para membro efetivo da Royal Academy desde sua fundação.

Antes disso, em 1928, Laura Knight foi medalhista das Competições Olímpicas de Arte ganhando a prata com a pintura Bouxeurs. Essa modalidade esportiva, aliás, já havia recebido atenção da artista em obras anteriores como é o caso de Physical Training at Witley Camp (1918), inspirada em cenas presenciadas pela própria artista no campo de treinamento militar Witley, onde soldados canadenses, francês e Belgas se preparavam para a primeira guerra mundial. Desde, então, a pintora costumava representar o boxe em suas produções como é o caso de Youngsters at the ring, Blackfriars (1937). Ainda em relação à temática esportiva, a artista fez o famoso cartaz Rugby at Twickenham by Tram, em 1921.

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Boxeurs, Medalha de prata, Competições Olímpicas de Arte 1932. Fonte: Olympic Museum

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Physical Training at Witley Camp (1918), Laura Knight. Fonte: Allpainter

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Youngsters at the ring, Blackfriars (1937), Laura Knight. Fonte: Artnet

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Rugby at Twickenham by Tram, cartaz feito por Laura Knight
Fonte: London Transport Museum

Agora é a vez de falar de Ruth Miller, nascida em Chicago, em 1904, filha de uma família abastada e conservadora da qual tentou desvencilhar-se e ir em busca de mais liberdade. Ruth chegou a fingir um colapso nervoso para não ser matriculada no tradicional Vassar College. Viajou para a Europa, casou-se sem autorização dos pais e estudou artes plásticas durante a efervescência das vanguardas europeias. Provavelmente desse contato surgiram os traços surrealistas que acompanham muitas de suas obras.

Já de volta aos Estados Unidos, em 1932, nos Jogos de Los Angeles, Ruth ganhou a medalha de prata nas competições artísticas com a interessantíssima pintura The Struggle, em que é possível observarmos dois homens, um negro e um branco, cuja luta corpórea pode ser interpretada como uma alusão ao embate racial comum à sociedade americana da época.

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Ruth Miller Kempster, The Struggle, Medalha de prata. Competições Olímpicas de Arte de 1932.
Fonte.: http://lacmaonfire.blogspot.com/

A pintora não deixou de lançar um olhar crítico também sobre os padrões femininos de sua época, como ocorre na bela e provocativa obra Housewife, de 1935. Nela, a partir da técnica de enquadramento usada, nos é passada uma forte impressão do enclausuramento do cotidiano doméstico das mulheres.

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Housewife, 1935, Ruth Miller Kempster. Fonte: Los Angeles Times.

As pintoras aqui mencionadas, de algum modo, deram mostras tanto na arte quanto em suas vidas de que havia espaços mais amplos a serem ocupados pelas mulheres na sociedade. E esse é um dos motivos que norteou a escolha delas para compor este texto. Além desse aspecto, o destaque dessas artistas, nesta postagem, também se justifica pela maior quantidade de informações acessíveis sobre suas carreiras e as obras que as levaram a ser premiadas nas Competições Olímpicas de Arte.

Foram 148 mulheres artistas que concorreram nessa disputa, sendo que 10 ganharam medalhas e cinco conseguiram menção honrosa. São números que dão mostras de uma participação exitosa. Desde a primeira edição oficial, em 1912, foi permitida a presença de mulheres, o que dá mostras de que pelo menos nas competições artísticas dos Jogos, essa questão não foi um problema. Nas regras das Competições Olímpicas de Arte não há passagens que façam alusão a regulações específicas em relação a artistas mulheres, assim como não se encontrava menção à sua exclusão das competições[7].

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Quadro de medalhistas mulheres nas Competições Olímpicas de Arte nas Fonte.: Natalia Camps Y Wilant. A Female Medallist at the 1928 Olympic Art Competitions: The Sculptress Renée Sintenis. The International Journal of the History of Sport. Volume 33, 2016

Tudo bem diferente do que ocorria com os Jogos Olímpicos esportivos cuja presença feminina foi algo contra o qual o próprio Barão de Coubertin manifestou-se explicitamente diversas vezes. Essa e outras oposições dificultaram sobremaneira a participação de mulheres atletas, mas como já disse, no início desta postagem, a trajetória das mulheres no esporte é fascinante devido ao seu caráter alternativo e em certa medida desobediente.

Afinal enquanto Barão de Coubertin dizia não, a francesa Alice Milliat, criou, e depois dirigiu, a Fédération Sportive Féminine Internationale (F.S.F.I.). Essa instituição durou 15 anos – (1921-1936) – e no decorrer desse esse tempo foi responsável pela organização de quatro edições dos Jogos Olímpicos Femininos.

Mas esse é tema para a próxima postagem.

[1] Sobre a relação arte e esporte há livros e artigos de Victor Andrade de Melo que podem ser consultados

[2] Uso a expressão de Xavier BREUIL no seu Histoire du football féminin en Europe. Paris.: Nouveau Monde Editions, 2011

[3] “to reunite a long-divorced couple – Muscle and Mind”, assim consta no discurso original que pode ser lido no livro de Richard Stanton The forgotten Olympic Art Competitions

[4] Pérez-Aragón, P. y Gallardo-Pérez, J. (2017). Coubertin and the Artistic Competitions in the Modern Olympic Games. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte vol. 17 (68) p.633-649.

[5] Com o tempo outras subdivisões foram acrescentadas

[6] Clotildi Luisi foi uma artista atuante no cenário político da América Latina saindo em defesa de ideias anti-imperialistas. Ela foi amiga de Alfonso Reys, poeta e diplomata Mexicano, com quem manteve intercâmbio intelectual frequente. Sobre a atuação de Luisi ver Mariana Moraes Medina. Crónica de una efusión: Alfonso Reyes, Luisa Luisi y el Comité Uruguay-México. Revista de Historia de América núm. 156, 2019.

[7] Ver  Natalia Camps Y Wilant. A Female Medallist at the 1928 Olympic Art Competitions: The Sculptress Renée Sintenis. The International Journal of the History of Sport. Volume 33, 2016 – Issue 13: Special Issue: Women and Sport

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Sobre a arte do engano no futebol

Os argentinos Mauricio Pochettino e Eduardo Coudet são, respectivamente, os treinadores do Tottenham Hotspur Football Club em Londres e do Racing Club de Avellaneda. Além de colegas, eles compartilham algumas ideias básicas em sua concepção do futebol. Não é por acaso que ambos sejam elogiados por promover um estilo de jogo vistoso e ofensivo. No… Continuar lendo Sobre a arte do engano no futebol

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Quando a arte encontra o esporte. Ou o esporte como obra de arte

Instrução para leitura: Esse é um de meus posts mais breves desde que comecei a escrever aqui para o blog. É mais a descrição de algo interessante que passou pelos meus olhos nos últimos tempos e que desejei compartilhar com os leitores aqui do blog. Na sexta-feira, 03/08, praticando uma das minhas atividades rotineiras –… Continuar lendo Quando a arte encontra o esporte. Ou o esporte como obra de arte

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